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sábado, 8 de março de 2014

O Prazer da Boa Cozinha


Bom dia!!

Como é bom começar um novo projeto!!!

  Fazer o que gostamos é privilégio de poucos não é mesmo? Bom, eu sou uma alucinada pela gastronomia de um modo geral, seja ela alta ou baixa. Há quem diga, que não há prazer maior do que comer. Mas felicidade maior está em cozinhar... Imagino que existam pessoas que até se arrepiaram ao ler está última frase, porém, elas não sabem o quanto pode ser prazeroso o ato de preparar um delicioso jantar para receber um casal de amigos, por exemplo. Este simples ato se torna um grande fator socializador. Você pode conversar, cortar, lavar, beber, ouvir uma boa música, provar, cheirar...enquanto cozinha.

  Neste carnaval, fiquei uns dias em casa curtindo a paz do lar, junto com meu filho, meu marido e minha mãe. E aproveitando este momento, resolvi assistir um filme que retrata bem o que falei anteriormente. A Festa de Babette! Sempre fui louca para assistir esse filme e só agora consegui. "Numa sombria cidadezinha da Jutland, nos confins da Dinamarca, onde todos vivem em torno da religião, a vida parece andar lentamente. Babette (Stéphane Audran), que perdeu filho e marido na Comuna de Paris, se refugia ali, na casa de duas bondosas e religiosas senhoras, recatadas solteironas, filhas do falecido pastor do vilarejo.

  Chef de um famoso restaurante parisiense, o Café Anglais, Babette trabalha sem remuneração em seu exílio. Ali ela vive por quatorze anos, até que um dia fica sabendo que ganhara na loteria a pequena fortuna de 10 mil francos.

  Ela pede permissão para preparar um jantar para doze pessoas em comemoração ao centésimo aniversário do pastor. O auge da história é o espetacular banquete oferecido a um grupo de moradores e a um general, que representa a vida em Paris.

  A princípio, os convidados ficam assustados, temendo ferir alguma lei divina ao aceitar um requintado jantar francês, idêntico ao que Babette preparava no Café Anglais. Só o general percebe a sofisticação do cardápio e o esmero de Babette.

  O cardápio começa com a sopa de tartaruga com quenelles de vitela, acompanhada do vinho Clos de Vougeot de 1845 e continua com a deliciosa codorniz en sarcophage. A festa gastronômica de Babette tem o blinis demidof, servido com o champagne Veuve Clicquot de 1860 e vinho amontilado.

  À medida que as pessoas experimentam as delícias que Babette preparou não só o paladar se modifica, mas, aos poucos, a sisudez permanente dos comensais vai se tornando, através da degustação, num prazer imenso pela vida. Desabrocha em todos uma alegria jamais vista naquele cantinho gelado do planeta. A sobremesa baba ao rhum faz com que antigos rivais confraternizem e a sensualidade rola solta por toda a inesquecível noite da "Festa de Babette".

  A maestria com que é preparado o jantar e o requinte com que é servido compõe um ritual de descoberta do prazer que desinibe o espírito. O vinho não só é degustado, identificado pelo general Lorenzo, que no filme funciona como ponte entre as duas culturas. A Festa de Babette é o desabrochar da alma, na descoberta do prazer sem culpa."

Cena do filme




 
babette


E assim será...Vamos sair da sisudez e partir para o prazer através da boa cozinha!!!!

Até breve

Cristiana

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